ANTÔNIO TORRRES_Foto de Guilherme Gonçalves

Antônio Torres (BA)

Natural do povoado Junco (atual Sátiro Dias), no sertão da Bahia. Antônio Torres descobriu a vocação literária na escola rural de sua terra, incentivado por sua professora. Logo começou a escrever as cartas dos moradores da cidade, a recitar poemas de Castro Alves na pracinha do lugar e a ajudar o padre a rezar missa em latim. Estudou em Alagoinhas e Salvador, onde se tornou repórter do Jornal da Bahia. Foi jornalista e publicitário em São Paulo, Portugal e Rio de Janeiro. Tem romances e contos traduzidos em 21 países (Argentina, Cuba, Estados Unidos, França, Espanha, Alemanha, Itália, Holanda, Inglaterra, Israel, Bulgária, Romênia, Paquistão, Croácia, Portugal, Vietnã, Uruguai, Canadá, México, Polônia, Turquia). Foi condecorado com o título de “Chevalier des Arts et des Lettres” pelo governo da França, em 1998, por seus livros traduzidos lá até então: Essa terra (que deu ao seu tradutor, Jacques Thiériot, o Grand Prix Cultura Latina), e Um táxi para Viena d’Áustria.[5] Mais tarde (2017), o Ministério da Educação francês escolheu o seu conto “Por um pé de feijão” para o concurso “Agrégation”, destinado ao ensino de Português nas escolas daquele país, e que foi disputado por 40 candidatos para uma única vaga. No Brasil, esse conto está publicado no livro “Meninos, eu conto” e integra a antologia dos “Cem melhores contos brasileiros do século”, organizada por Ítalo Moriconi. Em 2000 recebeu o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra.  Entre 1999 e 2005 foi Escritor Visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) ministrando oficinas literárias, realizando aulas inaugurais e proferindo palestras nos campus do Maracanã, de São Gonçalo e de Duque de Caxias. O autor já participou por duas vezes do júri do Prêmio Casa de las Américas, de Cuba (1984 – com Nélida Piñon, Rubem Fonseca, Otávio Ianni e Dinorah do Valle, e 1999, com Thiago de Mello), e do Prêmio Camões (1995, em Lisboa, com Márcio Souza e Affonso Romano de Sant’Anna, quando o premiado foi José Saramago).

 

05/11 – Sábado

CASA DAS EDITORAS BAIANAS – 10h30

Mesa e sessão de autógrafos
Antônio Torres: 50 anos de literatura

Antônio Torres (BA)
Aleilton Fonseca (BA)
Gerana Damulakis (BA)

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